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Funceme participa no Chile de Simpósio sobre Convivência com Secas

23 de novembro de 2014 - 16:40

Unesco e Calazac buscam criar comunidade de práticas em ferramentas de gestão da estiagem

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Centro de Água para Zonas Áridas e Semiáridas da América Latina e Caribe (Calazac) realizaram nos dias 19, 20 e 21 de novembro, em Santiago do Chile, Simpósio Internacional de Especialistas sobre Convivência com as Secas. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) participou do evento, que ocorreu no auditório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) da Capital Chilena.

Meiry Sayuri Sakamoto, chefe do Núcleo de Meteorologia da Funceme, representou o presidente da instituição cearense, Eduardo Sávio Martins, palestrante convidado do evento. Por ser o tema do Simpósio “A Criação de uma Comunidade de Prática em Ferramentas de Gestão da Seca”, a apresentação da Funceme abordou o “Monitoramento e previsão de secas no Estado do Ceará”.

Sakamoto mostrou aos participantes que mesmo com um cenário climático adverso, A Funceme opera uma grande rede de monitoramento hidrometeorológico no Estado, gera modelos numéricos de tempo e clima, realiza pesquisas em cenários de mudanças climáticas, estudos de impactos e, mais recentemente, o desenvolve do Monitor de Secas do Nordeste Brasileiro. Todos estes esforços servem para subsidiar o planejamento de políticas públicas e de tomadas de decisão, além de apoiar o desenvolvimento sustentável do Estado do Ceará.

Cenário

O Estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil e tem mais de 85% de seu território em condições semiáridas, que é caracterizado por uma precipitação média anual de 800 mm e evaporação superior a 2.200 milímetros, solos rasos de rochas cristalinas e rios intermitentes. Embora haja um grande número de reservatórios superficiais, com uma capacidade de acumulação de até 18 bilhões de metros cúbicos, o fornecimento anual de água depende muito da estação das chuvas e, consequentemente, a variabilidade típica do clima semiárido afeta enormemente o ambiente agro-sócio-econômico.

Fonte: Funceme
21 de novembro de 2014