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Monitor de Secas do Nordeste: publicado mapa de junho de 2016

21 de julho de 2016 - 14:26

Imagem elaborada pela Funceme mostra avanço da estiagem em quase todos os estados da Região

A seca avançou no Nordeste entre os meses de maio e junho de 2016, de acordo com as informações disponibilizadas no Monitor de Secas do Nordeste. O último mapa publicado mostra que a intensidade do fenômeno cresceu em vários estados, inclusive no Ceará, devido às poucas chuvas que ocorreram no mês passado. Na Região Metropolitana de Fortaleza, onde era observada uma área sem seca até maio, os indicadores mostram uma seca fraca. Nas demais áreas deste estado, observa-se a expansão, para norte, das áreas de seca moderada e seca grave. A seca extrema, também se expandiu para região do Cariri. Além disso, na Região Jaguaribana, houve o surgimento de uma área com grau de severidade extrema.

No mapa de junho de 2016, elaborado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), é possível perceber o avanço da estiagem em quase todos os estados do Nordeste. Com exceção de algumas áreas do litoral leste do estado de Rio Grande do Norte, centro-sul do Maranhão e Piauí, em algumas pequenas áreas do interior de Pernambuco, Bahia e Ceará, a maior parte da região teve anomalia negativa de precipitação, contribuindo para o agravamento da Seca.

O mapa do Monitor de Secas pode ser acompanhado mensalmente na página http://monitordesecas.ana.gov.br/, junto com a descrição do processo de elaboração, incluindo indicadores e evidências. É possível visualizar a progressão da situação da seca em cinco categorias: excepcional, extrema, grave, moderada e fraca. O mapa também identifica e delimita as áreas de impactos de curto e longo prazo. A ferramenta visa ajudar quem convive com a escassez de oferta hídrica, melhorando a compreensão do fenômeno e da sua evolução, assim como orientado ações para mitigar os efeitos adversos.

O Monitor de Secas é um instrumento de monitoramento que mostra a magnitude da seca no Nordeste e seus impactos, cujo principal produto é um mapa mensal que acompanha a situação da seca, disponibilizando as informações de forma ilustrativa, depois de validadas por técnicos locais que vivenciam a seca em seu cotidiano. O mapa leva em consideração dados de monitoramento e os impactos concretos no abastecimento, agricultura e pecuária, dentre outras áreas, para apresentar o retrato mais recente e fiel possível da seca de maneira periódica.

Fonte Assessoria de comunicação da Funceme
21 de julho de 2016