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Funceme publica 1º Anuário de Focos de Calor do Ceará

26 de março de 2024 - 15:46 #

O período crítico de detecções de focos de calor ocorreu entre os meses de setembro e dezembro (FOTO: Divulgação/Corpo de Bombeiros CE)

O período crítico de detecções de focos de calor ocorreu entre os meses de setembro e dezembro (FOTO: Divulgação/Corpo de Bombeiros CE)

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) publica, neste mês, o 1º Anuário de Focos de Calor do Ceará. Os dados são referentes ao ano de 2023.

Desde de 2005, a Funceme é responsável, no contexto do Programa Estadual de Prevenção, Monitoramento e Controle de Queimadas aos Incêndios Florestais (Previna), pelo monitoramento de queimadas e incêndios florestais sobre o território cearense, e das condições meteorológicas que potencializam a ocorrência e a propagação do fogo na vegetação.

No documento, indica-se que o Ceará apresentou 93.829 focos de calor. A distribuição espacial e temporal mostra maior densidade nas regiões sul e noroeste do estado.

Os municípios com os maiores registros foram: Icó (3.748 focos), Acopiara (3.085), Mombaça (2.800), Saboeiro (2.152) e Crateús (2.094).

O período crítico de detecções de focos de calor ocorreu entre os meses de setembro e dezembro, atingindo seu ápice em outubro, com um total de 28.787 focos.

De acordo com o pesquisador Frank Baima, o conhecimento da dinâmica do fogo, tanto na variabilidade espacial quanto na temporal, é de fundamental importância para a definição de ações estratégicas no enfrentamento e combate aos incêndios florestais em uma determinada região.

“O Anuário elaborado pela Funceme tem como objetivo apontar as regiões de maior incidência em relação às detecções de focos de calor, indicando os municípios, áreas de conservação e até mesmo trechos de rodovias mais impactadas pelo fogo”, explica.

Ainda de acordo com Baima, apesar de os números de queimadas estarem majoritariamente atrelados à questão antrópica, as condições climáticas também possuem um importante influência nos registros de fogo na vegetação no estado, principalmente no segundo período do ano, quando há condições de tempo quente, seco e ventos intensos que, por consequência, favorecem o alastramento do fogo na vegetação, favorecendo incêndios florestais.

Tais informações servem como base para ações de contingência da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros no enfrentamento e combate aos incêndios florestais no estado do Ceará para o segundo semestre de 2024.

 

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