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Com redução das chuvas, seca relativa volta a crescer no Ceará

15 de setembro de 2019 - 08:45 # # #

O mapa do Monitor é produzido mensalmente por um grupo de instituições e pessoas de diversos Estados do Nordeste e do Governo Federal, de forma colaborativa e voluntária. (FOTO: Divulgação)

O mapa do Monitor é produzido mensalmente por um grupo de instituições e pessoas de diversos Estados do Nordeste e do Governo Federal, de forma colaborativa e voluntária. (FOTO: Divulgação)

O mapa mais recente do Monitor de Secas indicou crescimento da área com seca relativa no Ceará. Conforme a ferramenta de acompanhamento regular e periódico da situação da estiagem, o estado tinha, em julho, 61,61% de seu território com algum nível de seca. Já em agosto, passou para 66,81%.

No Ceará, onde agosto é um comum período de chuvas escassas, não houve registro de precipitações significativas ao longo do mês. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a normal climatológica para o mês citado é de apenas 4,9 milímetros e, neste ano, registrou apenas 1 mm.

Além da ausência de chuva, com base nos indicadores de curto e longo prazo e no índice de saúde da vegetação (VHI), houve expansão das secas fraca e moderada na direção norte no estado. Com este cenário, os impactos agora são de curto e longo prazo.

Ainda segundo o mapa atual do Monitor de Secas, o Ceará apresenta 33,19% da sua área sem seca relativa e ainda não consta os níveis grave, extremo ou excepcional, quadro que vem sendo constante desde o mês de abril.

Apesar da variação em relação ao mês de julho, a atual situação do Ceará em relação ao mesmo período de 2018 é melhor. Naquela ocasião, o estado apresentava todos os níveis de seca e possuía apenas 19,88% da sua área sem seca relativa.

Reservatórios

Atualmente, dos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 79 estão com volume abaixo dos 30%.