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Pesquisadores da Funceme integram capacitação do Monitor de Secas em Tocantins

17 de outubro de 2019 - 08:32 # #

Hoje, três estados autores se revezam na elaboração dos mapas desde o início do programa: Ceará, Bahia e Pernambuco. (FOTO: Fernando Alves/Governo do Tocantins)

Hoje, três estados autores se revezam na elaboração dos mapas desde o início do programa: Ceará, Bahia e Pernambuco. (FOTO: Fernando Alves/Governo do Tocantins)

Servidores de diversas instituições do Estado participam, nesta terça e quarta-feira, 15 e 16 de outubro, de uma capacitação para a execução do programa Monitor de Secas no Tocantins. O objetivo é tornar os participantes aptos a realizarem a validação dos mapas do estado. A oficina, que é realizada pela Agência Nacional de Águas (ANA), acontece na sala de reuniões da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

O programa Monitor de Secas é um processo de colaboração e articulação institucional entre os estados para promover o monitoramento de secas e identificação dos impactos nas regiões. A partir dessa observação é criado um banco de dados compilados que geram vários indicadores e possibilitam identificar a intensidade que a seca está sendo retratada em cada ponto.

A pesquisadora da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Juliana Oliveira, uma das ministrantes do treinamento, ressalta que “o maior benefício do programa é construir essa base de informações sobre os pontos de seca que os estados ainda não dispõem”. Ela complementa que “a partir desse monitoramento será possível obter os dados para gerir a seca de forma mais proativa”.

O projeto iniciou suas atividades pelos estados da Região Nordeste em 2014, desde então busca ampliar os locais de atuação. Atualmente, o Monitor de Secas está presente em 11 estados e essa capacitação é mais uma etapa para inclusão do Tocantins, que a partir de agora começa a fase experimental do programa.

As instituições que participam do evento são: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Defesa Civil Estadual, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e as prefeituras de São Salvador e Chapada da Natividade.

Metodologia

Todo o processo possui quatro atores responsáveis pelas informações: autor, validador, observador, e Instituição Central. Três estados autores se revezam na elaboração dos mapas desde o início do programa: Ceará, Bahia e Pernambuco.

O mapa é traçado manualmente usando apenas números que precisam ser certificados se retratam a realidade local. Essa verificação é realizada através dos validadores de cada estado, que recebem duas cópias dos mapas através do e-mail. O monitoramento é feito no campo ponto a ponto com o auxílio do observador. Todos os dados obtidos pela análise dos pontos focais vão informar a intensidade da seca.

Já a instituição central é a responsável pela coordenação de toda essa parte de articulação institucional e a operacionalização das atividades do monitor. Atualmente, a Agência Nacional de Águas (ANA) é a responsável por esse gerenciamento.